Diante das dificuldades enfrentadas pelos aposentados do Itaú com o plano de saúde, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reúne, nesta terça-feira (04/02), com a direção do banco, em São Paulo, para buscar uma solução viável. A principal reivindicação por um convênio acessível, que não sobrecarregue financeiramente aqueles que dedicaram anos de trabalho para o crescimento da empresa.
Apesar das pressões do movimento sindical, o Itaú tem se recusado a suspender o reajuste nos planos de saúde enquanto as negociações seguem em andamento. Após o fim da manutenção da contribuição do banco, garantida pela CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), a empresa impõe a migração dos aposentados para planos individuais, sem qualquer suporte financeiro da instituição, deixando-os sem a assistência médica que tinham enquanto estavam na ativa.
Para os aposentados que alcançam 59 anos ou mais, o custo do plano individual básico chega a R$ 1.929,00 mensais. Com isso, um casal pode ter um gasto de até R$ 4 mil por mês, e a situação tende a piorar com o reajuste proposto. A mudança compromete gravemente a renda dos aposentados, tornando praticamente impossível a manutenção do convênio.
O movimento sindical segue firme na cobrança para que o Itaú revise a medida e ofereça um plano de saúde justo e acessível.
Fonte: Brasil247