Como o Saúde Caixa teve um déficit de quase R$ 17 milhões, equivalente a cerca de 0,5% do total das receitas e despesas do plano no ano passado, que ficou em R$ 3,57 bilhões e R$ 3,58 bilhões, respectivamente, a consultoria do banco prevê como alternativa a cobrança por idade, rompendo o pacto intergeracional.
O relatório atuarial do plano também indica, mesmo sem impor a necessidade de contribuições adicionais para cobrir o déficit, um crescimento nas mensalidades de 22,86% neste ano. Mas a defesa do movimento sindical e trabalhadores é de que o financiamento da assistência médica seja feito com a elevação da Caixa no custeio, retirando ou aumentando o teto de 6,5% da folha.
Além da preocupação com a suposta cobrança de adicional por faixa etária, que inviabilizaria o Saúde Caixa para muitos usuários, principalmente os aposentados que já pagam valores altos devido à idade, ainda tem a qualidade do plano. A percepção piorou com a extinção da VIPES e GIPES e a transferência da gestão.
Outros dados apontam que, ao mesmo tempo, as despesas saltaram, com o custo médio mensal por usuário de R$ 682 para R$ 1.114,00 entre 2021 e 2024. O que mostra urgência na gestão dos recursos do Saúde Caixa, melhoria da fiscalização, implementação de programas de prevenção e promoção da saúde, entre outras medidas para não penalizar as coberturas.
Fonte: SBBA