ISRAEL INTENSIFICA GENOCÍDIO E JÁ CONTROLA MAIS DA METADE DA FAIXA DE GAZA

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Israel ampliou substancialmente o controle territorial sobre a Faixa de Gaza após violar o cessar-fogo e intensificar sua ofensiva militar contra os palestinos. De acordo com a Associated Press, o Exército de Israel agora domina mais de 50% da Faixa de Gaza. Este avanço é marcado por destruição em massa áreas residenciais, campos agrícolas e infraestrutura civil e ações de limpeza étnica.

A maior parte do território sob ocupação contínua se localiza ao longo da fronteira com Israel, onde bairros inteiros foram arrasados, tornando-se inabitáveis, segundo relatos de soldados israelenses e organizações de direitos humanos. A chamada zona de segurança, que já existia nas primeiras semanas da guerra, praticamente dobrou de tamanho nas últimas semanas.

Os militares israelenses dizem que os palestinos nunca voltarão às suas terras e casas.

Nesta segunda-feira (7), foi divulgado um novo relatório da organização de veteranos israelenses “Breaking the Silence”. O documento sustenta que há uma política deliberada de destruição para preparar o terreno para o controle territorial de longo prazo por parte de Israel.

A expansão israelense envolve ainda o chamado Corredor Netzarim, um eixo estratégico que separa o norte e o sul de Gaza, e que, junto à zona tampão, cobre ao menos metade do território palestino, segundo o professor Yaakov Garb, especialista em uso da terra entre israelenses e palestinos.

Antigas zonas densamente povoadas agora são escombros; áreas agrícolas foram destruídas; novas bases militares israelenses surgiram em seu lugar. Organizações de direitos humanos alertam que essa política pode configurar crime de guerra e limpeza étnica, uma vez que palestinos impedidos de retornar a suas terras estão sendo, na prática, removidos à força.

O plano de “emigração voluntária”, associado à destruição em larga escala, tem sido denunciado por especialistas e defensores dos direitos humanos como parte de uma estratégia de deslocamento populacional em massa.

Fonte: Brasil 247

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