O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram a carta pública “Eu Apoio o Movimento pela Igualdade no Trabalho”, lançada na segunda-feira (7/4), em Brasília, junto com o Guia para Negociações Coletivas e o 3º Relatório de Transparência Salarial. O documento foi produzido pelo Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O Guia para Negociações Coletivas tem reflexões sobre a discrepância salarial e de oportunidade entre homens e mulheres, no ambiente de trabalho, e orienta sindicatos e empregadores na construção de estratégias à igualdade.
Na carta pública “Eu Apoio o Movimento pela Igualdade no Trabalho”, por sua vez, os ministérios expuseram o cenário da desigualdade de gênero em várias camadas da sociedade e o reflexo disso para a economia: “Segundo um estudo do Banco Mundial, se as mulheres tivessem as mesmas oportunidades que os homens no mercado de trabalho, o Produto Interno Bruto (PIB) global poderia crescer mais de 20%. Na mesma linha, um outro estudo da Organização Internacional do Trabalho demonstra que o Brasil poderia expandir a economia em 382 bilhões de reais se implementasse políticas moderadas de igualdade de gênero. Esse valor seria duplicado com igualdade plena!”, diz trecho do documento.
Bancários
A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, assinou a carta em nome da categoria e destacou os avanços conquistados ao longo dos 23 anos de existência da mesa permanente Igualdade de Oportunidade, que discute ações para acabar com a desigualdade salariais entre homens e mulheres, entre negros e não negros.
A categoria bancária ressaltou ainda conquistas recentes, incluídas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em favor da igualdade de gênero no mundo laboral, como a concessão de bolsas de estudos para mulheres se desenvolverem na área da tecnologia da informação (TI), o setor que tem ganhado mais espaço dentre dos bancos.
A Fenaban, a partir do seu representante de negociações, Adauto Duarte, também assinou a carta “Eu Apoio o Movimento pela Igualdade no Trabalho”.
Fonte: Feebbase