O movimento sindical acompanha com preocupação e ações de enfrentamento o fenômeno negativo que tem acontecido no sistema financeiro nacional: cortes de direitos, de mão de obra e de estrutura física. Isto tudo acontece enquanto a lucratividade se torna cada vez mais expansiva. Para discutir a situação bancária, os dirigentes dos sindicatos da base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe se reuniram, nesta terça-feira (08/04), no Sindicato.
O setor bancário eliminou 6.198 postos de trabalho em 2024. No mesmo período, os cinco gigantes do sistema financeiro (Itaú, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander) fecharam 1.774 pontos de atendimento, entre agências e postos. A navalhada acontece mesmo sem crise financeira por parte dos bancos. Muito pelo contrário. Somada, a lucratividade é bilionária.
Engana-se quem pensa que a perversidade para por aí. Além das demissões e fechamento de unidades, os bancos têm abusado das contratações fraudulentas. A reforma trabalhista, aprovada no governo Temer (2017), abriu portas para a terceirização e a pejotização. Ou seja, as empresas querem impor a redução salarial e a retirada de direitos previstos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), além do enfraquecimento da ação sindical.
Fonte: SBBA