Na tentativa de solucionar o impasse envolvendo os planos de saúde dos aposentados do Itaú, duas audiências públicas foram agendadas: uma para o dia 16 de junho, no Rio de Janeiro, e outra em 23 de junho, em São Paulo. Apesar da localização das audiências, a medida impacta aposentados de todo o Brasil.
A mobilização ocorre desde 2023, quando representantes dos trabalhadores passaram a pressionar o banco por melhores condições nos planos. A resposta, no entanto, veio apenas no ano seguinte, quando o Itaú decidiu retirar integralmente a contribuição patronal — direito previsto na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) — obrigando os aposentados a arcarem com 100% da mensalidade, que pode chegar a R$ 4.200,00. Sem condições de custear o benefício, muitos enfrentam atualmente graves riscos à saúde.
Desde as primeiras tentativas de negociação, a empresa tem se mostrado intransigente, recusando-se a apresentar qualquer proposta, mesmo com a mediação do MPT (Ministério Público do Trabalho). Funcionários que contribuíram para lucros bilionários durante décadas agora se veem obrigados a lutar até pelo direito de cuidar da própria saúde.
Fonte: SBBA