Ontem (17/06) foi marcada por mobilizações em agências e departamentos da Caixa Econômica Federal nas principais regiões do Brasil. O Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa reuniu trabalhadores e entidades sindicais em ações presenciais e virtuais contra o aumento das mensalidades do plano de saúde. A reivindicação principal é reajuste zero, além de melhorias na rede credenciada e no atendimento aos usuários.
Durante o dia, houve distribuição e leitura de uma Carta Aberta à Caixa, fixada em unidades da empresa, denunciando a tentativa de repassar cada vez mais custos do plano para os beneficiários.
Carta denuncia retirada de direitos
A Carta Aberta alerta que o Saúde Caixa, historicamente baseado em um modelo solidário e equilibrado, vem sendo desmontado nos últimos anos. O texto critica o argumento da direção do banco, que justifica o repasse de custos com base em um teto de 6,5% da folha de pagamento. Segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), esse teto é uma decisão interna da própria empresa e não tem amparo legal, já que a resolução nº 52 da CGPAR autoriza o custeio de até 70% por parte do banco, percentual previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
A carta também denuncia os problemas enfrentados pelos usuários, como a demora no reembolso, falhas no atendimento centralizado e dificuldades com a rede credenciada.
A mobilização nacional deixou claro que o modelo de saúde dos bancários da Caixa precisa ser respeitado e valorizado. A luta é pela manutenção dos direitos e por um plano justo, acessível e eficiente.
Fonte: Feebbase