BANCÁRIOS COBRAM O FIM DA DISCRIMINAÇÃO

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Na reunião com a Fenaban nesta última quarta-feira (6/7), o Comando Nacional dos Bancários apresentou os dados de uma pesquisa do Dieese, que comprovam a desigualdade e a discriminação racial nos bancos.

Usando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o estudo mostra que 72,6% dos empregados no setor são brancos, apenas 3,3% são pretos e 20,3% são pardos. A disparidade segue nos cargos de liderança, onde 77,2% dos postos são ocupados por brancos; 16,8%, por pardos; e só 2,5%, por negros.

Isso mostra que o mercado de trabalho nos bancos é altamente discriminatório, tanto na contratação como na oferta de oportunidades de ascensão profissional para negros e pardos.

Com base nisso, o Comando Nacional apresentou as reivindicações da categoria nas ações para eliminar desigualdades no local de trabalho e prevenir distorções atuais, em busca da equidade em todos os segmentos. A entidade também cobrou que seja reafirmado, por parte das empresas, o compromisso de não discriminação, de respeito e da promoção de não discriminação por raça, cor, gênero, idade ou orientação sexual, no trabalho bancário.

Pessoas com deficiência

 Na pauta entregue aos bancos, a categoria pede também a plena inclusão e integração de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, combate à sua discriminação e a garantia de seu trabalho em condições dignas e com respeito a suas limitações ou recomendações médicas.

Entre as ações necessárias para o cumprimento da cláusula, estão cursos de formação, conhecimento de Libras por pelo menos um funcionário por setor, promoção de acessibilidade universal, subsídio à aquisição de seus equipamentos (cadeiras de roda, muletas, prótese, bengala, óculos, aparelho auditivo, órteses) e a concessão de transporte especial e de financiamento de veículo.

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