Além de ser investigado por assédio sexual contra empregadas da Caixa e dos gastos do banco público com a iluminação da mansão na área mais nobre de Brasília, o ex-presidente da estatal, Pedro Guimarães, também gastou R$ 10 milhões da empresa com viagens pelo Programa Caixa Mais Brasil, segundo a Veja.
As despesas foram destinadas para estrutura de segurança e transporte. Cada viagem custou aos cofres da
Caixa de R$ 60 mil a R$ 190 mil. De janeiro de 2019 a junho deste ano, o ex-presidente do banco e suas comitivas gastaram R$ 1,9 milhão apenas com hospedagem.
Dados da Caixa enviados ao Congresso Nacional mostram que Guimarães realizou 102 viagens pelo programa, mas o número total de agendas da iniciativa foi de 147 viagens. É fundamental que haja rigor nas investigações dos possíveis crimes cometidos por Pedro Guimarães, a exemplo do uso político do banco para a reeleição de Jair Bolsonaro.