NESSE GOVERNO, ARROCHO SALARIAL VIROU REGRA

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Não por acaso, a maioria do público que ainda prefere que Jair Bolsonaro continue na Presidência pelos próximos quatro anos é formada por empresários e ricaços, justamente quem se beneficia da agenda ultraliberal. O arrocho salarial que muitos trabalhadores enfrentam ajuda a explicar as diferenças nas intenções de votos nas eleições deste ano.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), durante o governo Bolsonaro, as negociações salariais resultaram majoritariamente em acordos e convenções coletivas com reajustes inferiores à inflação medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ou seja, o arrocho salarial foi regra. A situação se agravou por conta da disparada de preços, reflexo do descontrole inflacionário.

A cada 10 reajustes, quatro ficaram abaixo da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de janeiro a abril deste ano. Melhor para os empresários. Pior para os trabalhadores.

Renda menor

Informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência, revelam que o salário médio de contratação com carteira assinada acumulou em maio uma queda anual de 5,6%. Menos dinheiro no bolso do trabalhador em meio à grave crise econômica nacional.

Fonte: SBBA

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