PROPOSTA DO BB PODE REFORÇAR ASSÉDIO MORAL

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O Banco do Brasil insiste em mudar o ciclo de avaliação dos casos de descomissionamento. A CEBB reiterou a posição contrária nas negociações de ontem, pois atualmente o descomissionamento só pode ocorrer após três ciclos de avaliação e o banco quer apenas um. Preocupantemente, a medida exacerba o assédio moral.

A CEEB apontou para a gestão do Banco do Brasil a dificuldade de eleger os representantes sindicais, principalmente no que diz respeito ao PSO (Plataforma de Apoio Operacional). Os funcionários só podem competir em prefixos da plataforma. A comissão de Funcionários do Banco do Brasil solicitou que sejam feitas correções durante o processo para que todos possam participar.

O BB ficou de analisar a demanda. Na reunião, a empresa também propôs a unificação dos ACTs (Acordo Coletivo de Trabalho). A Comissão concordou.

O CEEB, por outro lado, discordou da recomendação do órgão de reduzir a assistência psicológica nos casos de indenização por morte ou invalidez para vítimas de assalto. Serão realizadas apenas 20 sessões de psicoterapia.

Em relação ao auxílio funeral, o Banco do Brasil quer esclarecer no ACT a regulamentação da complementação do valor. Hoje as entidades patrocinadoras, como a Previ, pagam uma quantia e o BB complementa.

O banco também afirmou querer intensificar o acompanhamento dos trabalhadores que estão em licença saúde. Mas, a Comissão frisou que quer analisar como será essa abordagem, para não fragilizar o bancário em recuperação.

Quanto ao adiantamento de férias e 13º, o BB enfatizou que é necessário que o funcionário possua conta corrente no banco. A próxima negociação será hoje, sobre cláusulas sociais.

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