BANCO DO BRASIL TRATA DE CLÁUSULAS SOCIAIS

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Durante o ano, os funcionários do Banco do Brasil têm direito a cinco faltas abonadas. A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários) reivindicou, na negociação de ontem, para a direção da empresa que esses dias possam ser acumulados ou vendidos, como acontecia anteriormente. No entanto, a instituição financeira negou.

O argumento do movimento sindical foi que os abonos referem-se aos 5 dias trabalhados e não pagos, já que há meses com 31 dias e os pagamentos são feitos com base nos meses de 30. O BB rebateu e disse que houve crescimento na utilização do abono. Ano passado, 47% dos trabalhadores tinham usufruído o direito, já em 2022, o índice já alcança mais de 70%.

O BB sinalizou o desejo de renovar a cláusula. Mas, a CEBB enfatizou que é preciso atualizações, a exemplo do caso de falecimento de pai adotivo e de união estável.

 Outro ponto ponderado diz respeito ao período de aproximação para casos de adoção que não está contemplado no Acordo Coletivo de Trabalho. A Comissão também pede ausência autorizada para acompanhamento de PCDs em consultas e exames, tanto para pais e mães, quanto para funcionários com deficiência.

A representação dos bancários ainda reivindica descanso remunerado de 60 dias para as bancárias após aborto e bebê natimorto, para recuperação psicológica da mulher. Assim como aumento dos dias de licenças paternidade e maternidade.

Outra demanda é o aumento da contribuição do BB para a Previ sobre a PLR e atualização da tabela PIP (Pontuação Individual do Participante), permitindo a elevação da contribuição do banco, o que vai melhorar a aposentadoria do bancário.

 A CEBB solicitou ainda que o banco avançasse nas questões ligadas às movimentações internas dos funcionários, principalmente nas remoções automáticas. Além do aumento dos valores do PAS (Programa de Assistência Social).

Outras pautas

Foi solicitado ao banco também um compromisso formal para tratar das pautas anexas ao ACT, referentes a alguns setores, como o PSO, gerente de serviço, CEABB e bancos incorporados. O BB concordou.

 Mais uma vez, a Comissão reafirmou que não aceita a diminuição para apenas um ciclo avaliatório para descomissionamento na GDP, já que a medida pode recrudescer o assédio moral e as metas abusivas.

Fonte: SBBA

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