Com o tema “Terra, teto, trabalho e democracia – Pão e viver bem!”, o ato integra o calendário de mobilizações nacionais do Grito dos Excluídos 2022, que tem como lema “BRASIL: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”
Neste dia tão importante para o Brasil, é necessário ter um olhar crítico para as mazelas sociais e construir um senso de fraternidade e pluralidade. Um dia para sair às ruas e reivindicar seus direitos.
Em Itabuna a programação para o 7 de Setembro já foi definida, com início às 8h, com hasteamento da bandeira. O grito acontece ao final do desfile como é de costume.
Vamos ecoar o grito das excluídas e excluídos!
O Grito
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, organizada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”.
O primeiro Grito dos Excluídos foi realizado no dia 7 de setembro de 1995 e teve como lema “A vida em primeiro lugar”, ecoando em 170 localidades.
A partir de 1996, o Grito foi incorporado pela CNBB, que o aprovou em sua Assembleia Geral como parte do PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio – doc. 56 nº 129).
Mais que uma articulação, o Grito é um processo, uma manifestação popular que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e das excluídas.
A proposta questiona os padrões de independência do povo brasileiro, assim como ajuda na reflexão para um Brasil cada vez melhor e mais justo para todos os cidadãos e cidadãs.