O trabalhador que recebe os vales alimentação e refeição sabe o quanto fazem a diferença nas contas do mês. Sobretudo em tempo de crise econômica, inflação descontrolada e disparada dos preços dos alimentos, resultado da política ultraliberal do governo Bolsonaro. Os bancários estão entre as categorias que têm os direitos mantidos, graças à luta do movimento sindical.
Neste ano, os bancos ameaçaram reduzir os benefícios durante a campanha salarial, mas, com a resistência e determinação do Comando Nacional, deram para trás e depois de quase três meses de duras negociações, a categoria garantiu um reajuste diferenciado de 10%.
O índice está acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que fechou os 12 meses encerrados em agosto em 8,83%. Para além do aumento, há também o abono de R$ 1 mil em vale alimentação.
Com a assinatura da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), no início deste mês, o valor mensal do VR passou de R$ 922,24 para R$ 1.014,42. O VA foi de R$ 726,73 para R$ 799,38. Os aumentos ajudam a economia nacional que terá injeção de R$ 10,3 bilhões anuais, R$ 932 milhões a mais do que no período anterior.
Fonte: SBBA