Como se não bastassem a fome, o desemprego, a falta de moradia e a inflação descontrolada, outra herança trágica da necropolítica fascista de Bolsonaro é o endividamento do Brasil. O país está mais endividado do que no início do governo, em janeiro de 2019.
Parte do estoque de despesas represadas que vai impulsionar o indicador da dívida brasileira a partir de 2023 foi contraída em decorrência da pandemia de Covid-19. Apesar do descaso com a crise sanitária, Bolsonaro foi obrigado, assim como outros países, a abrir os cofres para socorrer a população.
Mas, o problema começou antes da pandemia. Prova disso é que a dívida bruta do governo estava em 75,3% do PIB (Produto Interno Bruto) no fim de 2018. À época, o nível era elevado para países emergentes como o Brasil.
Em julho passado alcançou 77,6% do PIB. Segundo expectativas do Boletim Focus, o endividamento deve encerrar 2022 em 78,6% do Produto Interno Bruto.
Fonte: SBBA