PLATAFORMA “QUEM FOI QUEM” PERMITE CONSULTAR PARLAMENTARES QUE MAIS VOTARAM CONTRA OS TRABALHADORES

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O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) lançou o site “Quem foi Quem”, que reúne um perfil dos parlamentares da legislatura atual (2019-2023) do Congresso Nacional de acordo com como cada um deles e seus partidos votaram em temas relevantes para os trabalhadores e a sociedade.

Entre as votações levadas em conta pela plataforma, estão a aprovação do auxílio emergencial de R$600, a continuidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a tributação de lucros de dividendos, o auxílio gás para famílias de baixa renda, o Auxílio Brasil, o piso salarial da enfermagem e medidas para manutenção do emprego, renda, cultura e agricultura.

A plataforma “Quem foi Quem” é apoiada por dez centrais sindicais, incluindo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de outros sindicatos e entidades sindicais. Ela avalia o perfil dos parlamentares somente de acordo com suas posições nos temas de interesse da classe trabalhadora, indicando se foram favoráveis, contrários ou se abstiveram/ausentaram.

Um total de 295 parlamentares, dos 594 que ocupam Câmara e Senado, votaram por matérias que implicaram na supressão ou diminuição de direitos dos trabalhadores em 100% das vezes. Dentre eles, estão os ex-ministros do governo Bolsonaro Tereza Cristina (PP-MS), Osmar Terra (MDB-RS) e Onyx Lorenzoni (PL-RS), além de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Os partidos que mais votaram contra os trabalhadores são o Podemos (95,15%), Republicanos (95,06%), PP (94,89%), Patriota (93,5%), PSC (93,23%) e PL (91,07%), todos do chamado “centrão” que compõe hoje a base parlamentar do governo Bolsonaro.

Também é possível ver os estados cujas bancadas representativas eleitas são menos favoráveis aos trabalhadores — como no caso de Roraima (1,92%), Mato Grosso (4,15%) e Amazonas (5%).

Fonte: CTB Nacional

 

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