Com o desamparo do governo Bolsonaro, o endividamento dos brasileiros cresce pela terceira vez consecutiva neste ano e alcança mais um recorde. Em setembro, 79,3% dos lares tinham dívidas a pagar.
Os dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Turismo e Serviços) apontam que a situação é pior para as famílias mais pobres. Nos lares com renda menor do que 10 salários mínimos, o endividamento ultrapassou os 80% pela primeira vez desde 2010. Entre as de maior renda, o percentual permaneceu estável, em 75,9%.
O estudo ainda mostra que as mulheres adquiriram mais dívidas do que os homens no período de um ano, com percentuais de 5,9% e 5,1%, respectivamente. As brasileiras também possuem mais débitos no cartão de crédito, 80,9%.
Fonte: SBBA