As urnas são soberanas e o governo Bolsonaro está com dias contatos. Mas, não dá para esquecer todas as ameaças e prejuízos causados aos bancários desde 2019. O ultraliberalismo imposto à nação foi dos mais perversos. O objetivo era entregar as empresas públicas ao grande capital internacional e retirar direitos. A tragédia só não foi maior, por conta da resistência.
Na categoria bancária, foram muitas as tentativas de minar com as conquistas. É o caso da Medida Provisória 905/2019, que liberava o trabalho aos sábados e domingos. Outra MP – 936/2020 – ampliava a jornada de 30 para 40 horas semanais. E a 1045/2021, uma atualização da MP 936, reduzia o adicional das horas extras.
Não para por aí. Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Gudes, ainda criaram a Medida Provisória 1052/2021, que passava aos bancos privados a gestão dos fundos constitucionais de financiamento, enfraquecendo o Banco do Brasil e podendo acabar com o BNB. Já a MP 1108/2022 permitiria a contratação por produção e tarefa. Para isso, seria celebrado acordo individual entre patrão e empregado.
Outros ataques
São incontáveis os ataques aos trabalhadores ao longo desses anos. Um dos mais cruéis, a reforma da Previdência, acabou com a aposentadoria por tempo de serviço e aumentou a idade mínima para obter o benefício.
Sem falar nas milhões de pessoas desempregadas e passando fome, catando moedas para levar comida para casa.
Fonte: SBBA