TRANSIÇÃO COMEÇA COM ATENÇÃO A BENEFÍCIOS SOCIAIS

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A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu início aos trabalhos de transição de governo, nesta quinta (3). O primeiro compromisso da equipe, chefiada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi uma reunião com o deputado federal Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento para 2023.

No encontro foram discutidas saídas para que o pagamento de benefícios sociais seja garantido. Entre os principais objetivos estão a manutenção do Auxílio Brasil, que voltará se chamar Bolsa Família, de R$ 600 e ganho real do salário mínimo. A pauta também contemplou questões importantes como investimentos na Farmácia Popular, desoneração dos combustíveis, um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos para famílias que recebem o Auxílio Brasil, correção da tabela do Imposto de Renda e ações para zerar as filas do SUS.

Orçamento mal elaborado

Wellington Dias, indicado coordenador do governo Lula para o Orçamento, já declarou à imprensa que a manutenção do pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600 e um ganho real de 1,3% ou 1,4% no salário mínimo em 2023 estão entre os planos da próxima gestão.

A peça orçamentária, como enviada ao Congresso pelo atual governo, porém, não prevê recursos para as medidas. O Orçamento proposto, por exemplo, não prevê a correção da merenda escolar, nem recursos para a Farmácia Popular, além de trazer cortes para a saúde indígena, vacinas e outros serviços.

Fonte: Contraf

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