BRADESCO: ATENDIMENTO PRECÁRIO, HUMILHANTE E DESUMANO

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O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,223 bilhões, no entanto, isso não impediu que o banco continuasse sua política de demissões e extinção de agências.

A direção do banco eliminou 8.198 postos de trabalho no ano passado. Entre setembro de 2020 e setembro de 2021, foram extintas 765 agências e 120 postos de atendimento (PA).

O resultado disso é a precarização do atendimento ao cliente. Aposentados, pensionistas, clientes e usuários estão sofrendo muito com o atendimento de péssima qualidade.

No Bradesco Itabuna, por exemplo, máquinas estão quebradas, enroscadas, muitas vezes sem dinheiro, causando um grande transtorno aos clientes que irritados, descontam sua frustração nos funcionários por muitas vezes xingados e em casos mais graves, ameaçados de agressão física.

Essa é a conduta de um banco que não se importa com seus funcionários e clientes, pensa apenas no lucro. São diversas denúncias por todo o país e a empresa não toma nenhuma atitude para, no mínimo, amenizar os problemas.

  Encontro com Dirigentes

Com a diminuição das agências bancárias, o Bradesco agora impede que clientes tenham acesso ao local. A atitude absurda e arbitrária foi discutida nesta terça-feira (08/11), pela Federação da Bahia e Sergipe, com representantes dos sindicatos, em encontro dos dirigentes sindicais.

Os dirigentes sindicais pautaram o fechamento de inúmeras agências em todo país, que resultou em milhares de demissões. Além do impedimento do acesso dos clientes, do caos e longas filas, os trabalhadores estão cansados e doentes pelo excesso de trabalho e cobranças abusivas.

A ação arbitrária do Bradesco precisa de um basta. O objetivo agora é ampliar a comunicação com clientes para que, juntamente com o Sindicato, possam cobrar do banco respeito, mais unidades e contratações.

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