BB SE ESQUIVA DE RESPOSTAS SOBRE TELETRABALHO

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Terminou em impasse a primeira mesa de negociação entre a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) e a direção da empresa sobre teletrabalho. O debate foi sobre o compromisso assumido no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2022-2024.

A CEBB apontou que existe uma demanda de funcionários da área meio com direito ao trabalho remoto, sobretudo dos escritórios. Porém, o BB apresentou um PowerPoint que mantém limitado o acesso. Atualmente, 17.509 trabalhadores têm permissão para a modalidade, mas apenas 9.849 estão.

O banco informou que a maioria está em teletrabalho dois dias por semana. Menos de 50% dos dias úteis. Portanto, não tem direito de receber a ajuda de custo conquistada no acordo coletivo. Só os funcionários da área de tecnologia da informação são liberados para exercer 100% das atividades remotamente, pois, segundo a direção, o interesse é “reter talentos”.

A CEBB denunciou que bancários com comorbidade não estão conseguindo ter acesso ao teletrabalho. A empresa respondeu que “o TRI (Trabalho Remoto Institucional) não tem como objetivo cuidar da saúde”.

Desrespeito à lei

Ainda durante a negociação, o BB informou que o trabalho remoto é liberado apenas nas unidades habilitadas pelos diretores responsáveis. Isso mesmo reconhecendo as leis 14.442/2022 e 14.457/2022, que concedem o direito para pais, mães e tutores com crianças de até 4 anos e de até 6 anos ou com deficiência (independentemente da idade).

Fonte: SBBA

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