ALTA DE ALIMENTOS E BEBIDAS PRESSIONA E INFLAÇÃO VAI A 0,53% EM NOVEMBRO

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A inflação chegou a 0,53% em novembro, após a variação de 0,16% registrado em outubro. A alta se deve principalmente pelo preço dos Alimentos e bebidas, cujo aumento foi de 0,21% em outubro para 0,54 em novembro, influenciado pelos 0,60% de aumento no preço dos alimentos para consumo no domicílio.

Já a refeição fora de casa variou em patamar semelhante (0,40%) à que foi vista no mês anterior (0,37%), com a refeição subindo 0,36%, enquanto o lanche aumentou 0,54%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado na quinta (24) pelo IBGE.

No ranking das 50 maiores altas, mais de 30 itens são do grupo Alimentação e Bebidas. O tomate encabeça a lista com uma alta de 17,79%, seguido da cebola, 13,79%, e da batata-inglesa, 8,99%. Houve ainda uma subida de 3,49% nos preços das frutas.

Os cuidados pessoais também entraram nas maiores altas. Os grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoais (0,91%) foram as maiores influências na prévia da inflação deste mês. Os destaques foram os itens de higiene pessoal (1,76%), em especial os produtos para pele (6,68%), e os planos de saúde (1,21%). Os Transportes ficaram em terceiro lugar (0,49%).

Apesar da gasolina não aparecer entre as maiores altas, o item teve o maior impacto individual no IPCA-15, devido ao peso que o combustível tem no indicador. Se em outubro os preços da gasolina recuaram 5,92%, em novembro subiram 1,67%. Além disso, os preços do etanol (6,16%) e do óleo diesel (0,12%) também subiram. O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados.

 

Confira a variação/mês dos grupos pesquisados:

Alimentação e bebidas: de 0,21% para 0,54%

Habitação: de 0,28% para 0,48%

Artigos de residência: de -0,35% para 0,54%

Vestuário: de 1,43% para 1,48%

Transportes: de -0,64% para 0,49%

Saúde e cuidados pessoais: de 0,80% para 0,91%

Despesas pessoais: de 0,57% para 0,27%

Educação: de 0,19% para 0,05%

Comunicação: de -0,42% para 0,00%

Fonte: Vermelho

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