A cobrança exagerada por resultados nos bancos gera diversos problemas aos funcionários. No Itaú, por exemplo, o ambiente de trabalho tem ficado cada vez mais difícil e problemático. A empresa faz uma pressão enorme por metas de vendas, principalmente de consórcios e seguros.
O Itaú quer que os bancários pontuem acima dos 1.000 pontos no GERA, que seria a meta de empregabilidade, mas se o bancário contribuir abaixo dessa pontuação é considerado “baixa performance”. Se for alcançar o objetivo, é pressionado a entregar cada vez mais.
De olho apenas na lucratividade, o banco quer a todo custo o alto desempenho dos funcionários, de 1.300, 1.400, 1.500 e até 1.600 pontos. Os bancários que não alcançam essas ‘hiper vendas’ são pressionados a buscar de qualquer forma os resultados. Uma política que não agrega em nada na vida dos funcionários. Os problemas causados pela pressão em busca do lucro e eficiência no ambiente do trabalho muitas vezes é irreversível. É um absurdo que os bancários adoeçam psicológica e fisicamente, e até mesmo percam os empregos, pela ganância dos bancos.