A área da saúde, tão importante nos últimos anos em função da pandemia de Covid-19, agoniza após o desmonte sofrido desde o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016. O novo governo, portanto, tem um enorme desafio de fortalecer uma das principais conquistas da Constituição de 1988, o SUS (Sistema Único de Saúde).
Entre os pontos destacados pela nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, estão um plano emergencial para reduzir as filas para a realização de cirurgias e exames pelo SUS, volta do programa Farmácia Popular e do Mais Médicos, além da realização de uma ampla campanha de vacinação a partir de fevereiro.
Depois do negacionismo propagado nos últimos anos do país, o Ministério da Saúde vai negociar com os fabricantes de imunizantes para normalizar o fornecimento de vacinas, entre elas as doses pediátricas para vacinação contra a Covid-19.
Em relação à imunização de crianças, o Brasil está bastante atrasado. Estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em novembro do ano passado revelou que o Brasil está próximo de completar 10 anos sem conseguir alcançar a cobertura vacinal recomendada na imunização contra difteria, tétano e coqueluche. Preocupante.
Fonte: SBBA