A questão do assédio moral é vista com seriedade por muitas empresas, preocupadas com a reputação da instituição e no que diz respeito não apenas com a produção, ao clima organizacional, mas além disso, com os efeitos advindos de processos trabalhistas, impetrados ou efetivas vítimas.
Entretanto, ainda existem empresas que adotam um modelo de gestão baseado no autoritarismo, que visam atingir metas inalcançáveis, unicamente focadas no aumento de produção, num tipo de visão unilateral e estreita pode acarretar um aumento nos eventos de risco a saúde e até mesmo mortalidade nas empresas.
Um tal ambiente laboral enseja um campo propício à instalação de condutas viciadas, tais, como, por exemplo, o assédio moral.
Evidentemente, que para se sobressair no mercado de trabalho, precisamos adotar uma postura proativa e produtiva, contribuindo também, com uma boa relação interpessoal. O problema é que muitos líderes, que ocupam cargos de confiança, são chefes autoritários, que para esconder a sua própria incompetência, utilizam-se de estratégias antiéticas muitas vezes de maneira velada. E esses assediadores adoram medidas arbitrárias como por exemplo: ameaças, agressão física e verbal, críticas e brincadeiras de mau gosto, dificultando assim o ambiente laboral, visando ascender-se mediante a destruição da imagem dos subalternos.
Meu caro leitor, caso esteja sendo assediado, ou tenha conhecimento da ocorrência entre amigos ou colegas, procure conversar com o agressor, seja profissional, mostrando que, tanto você, quanto os outros colaboradores do ambiente laboral, estão ali para agregar valor nos serviços prestados. Procure mostrar que não só você, como o ambiente laboral como um todo, está sendo prejudicado. Caso o assediador não mude o comportamento, no entanto, reúna provas, testemunhas e exponha o caso no setor do Rh da sua empresa.
A nossa missão deve ser sempre buscar uma boa relação na empresa, tendo, com isso, um aprimoramento qualitativo e um maior nível de produtividade.
Texto: Júlio Jacobina