Em 2020, a arrecadação das Loterias da Caixa foi histórica e alcançou R$ 17 bilhões. O resultado foi 2,35% maior do que em 2019, quando obtiveram R$ 16,7 bilhões arrecadados. Mas, assim como outras subsidiárias do banco, as loterias estão na lista de privatizações do governo Bolsonaro.
O valor do repasse para áreas sociais, como saúde, educação, segurança e esportes, também foi recorde no ano passado. Chegou a R$ 8,05 bilhões. Percentual que passa de 1,6% do que foi repassado no ano anterior. Por isso, a resistência contra a entrega do patrimônio nacional não vai parar.
A Mega-Sena ainda é a principal modalidade de vendas das loterias e foi responsável por R$ 6,9 bilhões em arrecadação, o equivalente a 40,4% do total. Em seguida vem a Lotofácil, que arrecadou R$ 5,2 bilhões. Depois a Quina, com mais de R$ 3,0 bilhões.
As loterias são partes estratégicas da Caixa. Essenciais para a redução da desigualdade regional e social do país. Se for vendida, como desejam o governo e a direção do banco, os repasses de cerca de 40% das áreas sociais deixarão de ser feitos. O papel social da instituição financeira será enfraquecido. (SBBA)