Uma notícia boa para o país. Depois do crime lesa-pátria, cometido por Bolsonaro com a venda da Eletrobras, o governo Lula começa a revisar as regras de privatização da maior empresa de energia da América Latina. A análise é feita pela AGU (Advocacia-Geral da União).
Há suspeitas de diversas irregularidades. Um dos problemas é que a lei da privatização da Eletrobras, na prática, limitou o poder de voto do governo na empresa em um patamar abaixo do controle acionário da União.
Antes da venda, a União detinha cerca de 63% das ações da Eletrobras e os votos tinham peso proporcional a essa parcela. Na prática, significa que o governo controlava a empresa. Mas, depois da privatização, a participação societária da União foi reduzida para pouco mais de 40%. Acontece que, com base na lei sobre a operação, o governo vota como se tivesse só 10% das ações da companhia.
Segundo a Aesel (Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras), a lei da privatização limitou a participação de todos os acionistas em votação da Eletrobras para que, teoricamente, nenhum grupo específico (público ou privado) tivesse controle sobre a empresa. No entanto, hoje, só a União tem mais de 10% das ações da companhia. A lei da privatização, portanto, serviu exclusivamente para “esterilizar” as ações do governo nos processos de votação.
Fonte: SBBA