ITAÚ: COBRANÇA DE METAS ATERRORIZA E ADOECE OS BANCÁRIOS

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As reclamações contra a cobrança de metas no Itaú aumentam a cada dia. Na última semana, os sindicatos têm recebidos denúncias sobre a prática recorrente de assédio em algumas agências digitais, onde gestores fazem de três a quatro reunião virtuais por dia, sempre com cobranças de metas e ameaças de demissão.

Além de improdutivas, pois atrapalham o trabalho dos funcionários, estas reuniões têm causado uma onda de adoecimento nos bancários, que não sabem mais como explicar aos bancos que algumas das metas impostas são inatingíveis.

Em um exemplo das metas inatingíveis, o banco alterou a metodologia para a contratação de seguro, o que está dificultando muito o alcance do resultado exigido. Segundo os funcionários, o banco utilizava um ponderador que multiplicava a venda por 10. Por exemplo: com uma meta R$ 5.000, com a venda de um seguro de R$ 100, multiplicava-se esta venda por 10, o que resultava em R$ 1.000 para uma venda.

Agora, com a mudança, se o bancário vender um seguro de R$ 100 para um cliente que nunca teve seguro, esta venda será multiplicada por apenas dois, e a venda representará apenas R$ 200 de um total de R$ 4.500. Se a venda for feita para um cliente que já teve seguro, multiplica-se por um, e a venda representará apenas R$ 100.

Esse ponderador 10 já havia sido mudado para dois em janeiro. Agora ele foi alterado para um, para quem já tem seguro, e continua dois para clientes que não têm seguro e nunca tiveram. O que torna a situação ainda pior.

As entidades sindicais estão em contato com a direção do Itaú para cobrar explicações sobre estas e outras mudanças que têm impactado na saúde dos bancários.

Fonte: Feebbase

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