TAXA DE JUROS É MANTIDA EM 13,75% PELA SEXTA VEZ CONSECUTIVA

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Não surpreende ninguém que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), tenha anunciado, ontem, que a taxa básica de juros, a taxa Selic, continuará em 13,75% ao ano (o maior valor desde 2016). Esta é a sexta vez consecutiva que a taxa fica neste patamar iniciado em agosto de 2022.

O informe do BC sobre a manutenção da taxa começa com: “O ambiente externo se mantém adverso”.

No comunicado é trazido que: “Os episódios envolvendo bancos no exterior têm elevado a incerteza, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo contínuo monitoramento. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente.”

Na reunião do Copom anterior, encerrada em 22 de março, as justificativas para a manutenção da taxa giraram em torno das “pressões inflacionárias globais” e “incerteza sobre o arcabouço fiscal [marco fiscal]”.

No entanto, mesmo com o andamento de medidas no campo fiscal e a inflação demonstrando estar sob controle, o Copom mantém a injustificada posição de “jogar contra” o Brasil.

Como forma de “ameaça” – não se pode entender o contrário – o texto é encerrado com um indicativo de que a política monetária liderada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, ainda pode piorar. Isso porque o Copom diz que não se rogará em aumentar a Selic – caso julgue necessário – mesmo em um ambiente de desaceleração econômica.

Fonte: Vermelho

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