O combate ao assédio e avaliação do programa GDP (Gestão de Desenvolvimento por Competências) foram temas discutidos na reunião da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e representantes da instituição, realizada ontém (30/05).
Uma das reivindicações apresentadas é a suspensão do descomissionamento até que o banco corrija as distorções que transformaram o programa em um instrumento de assédio. O GDP, que deveria ser uma ferramenta de desenvolvimento profissional, gradualmente se desviou de seu propósito original e passou a ser usado como uma forma de punição.
É essencial que os descomissionamentos por desempenho sejam suspensos e que um novo GDP seja implementado, refletindo de fato as reais necessidades de formação dos funcionários.
A CEBB também exigiu a criação de um comitê paritário para tratar dos casos de assédio moral, com o objetivo de agir de maneira mais eficaz na identificação e solução desses problemas, além de acabar com a cultura de assédio dentro da instituição financeira.
Segundo a representação da empresa, com base nas demandas do movimento sindical, estão sendo realizados encontros entre lideranças e planejados treinamentos e estudos. Diante disso, a CEBB solicita que esses processos sejam conduzidos de forma ágil.