Aconteceu na noite de ontem (2) a abertura da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que se estende até o próximo dia 5, em Brasília. A tônica do evento foi a defesa do fortalecimento do SUS, da vida e da democracia. Mas, também foi um momento de reafirmar o apoio dos participantes e de membros do governo à continuidade de Nísia Trindade à frente do Ministério da Saúde, pasta cobiçada pelo Centrão.
De acordo com os organizadores, cerca de 6 mil participantes estiveram no ato de abertura. Ao todo, o processo de conferências, iniciado em 2021, envolveu dois milhões de pessoas. Como resultado, 4.048 foram eleitas delegadas à etapa nacional, 386 nas 99 conferências livres, para deliberar sobre 1.500 propostas e diretrizes, elaboradas em conferências municipais, estaduais e livres. A participação do presidente Lula está prevista para a quarta-feira (5), quando acontece o encerramento da conferência.
O resultado final deverá ser contemplado no próximo ciclo de planejamento da União, servindo de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.
A etapa nacional está carregada de simbolismo por acontecer após a pandemia e o governo de Jair Bolsonaro — que desmontou diversas políticas públicas, fragilizou o SUS e foi omisso no enfrentamento à pandemia — e sob o governo Lula, que traz consigo a missão de reconstruir o país.
Fonte: Vermelho