O movimento sindical reafirma sua posição histórica em defesa da Caixa Econômica Federal como um banco público que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e na redução da pobreza. Sua missão consiste em conceder crédito de forma justa para famílias e empresas de diversos setores, além de financiar projetos habitacionais e de infraestrutura, especialmente nos setores críticos do Brasil, como saneamento, energia e transporte.
Os sindicatos estão preocupados com a pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa. Essa instituição não pode ser utilizada como uma moeda de troca em negociações que não se relacionam com as necessidades da população brasileira. O país precisa de um banco público cada vez mais forte, que promova o desenvolvimento econômico e esteja presente em todas as regiões.
Defendemos que a presidência da Caixa continue a ser ocupada por um profissional de carreira, alguém que conheça a estrutura do banco. Não podemos permitir que ocorra novamente uma gestão baseada em assédio, como ocorreu durante a administração de Pedro Guimarães. Além disso, a entrega da gestão do banco para um homem seria um grande retrocesso em um país onde a participação feminina em cargos de liderança ainda está longe de refletir a igualdade de oportunidades que defendemos.