Numa pandemia que mata milhares de pessoas todos os dias, é inaceitável que o presidente da república destine sua atenção a decretos que ampliam o acesso a armas de fogo. Está mais que claro que a prioridade do presidente, não é a imunização da população, mas sim, a liberação do porte de armas para aqueles que têm poder aquisitivo.
Até as Forças Armadas se mostrou preocupada à flexibilização do porte que, além de garantir a aquisição de armas de fogo, podem aumentar os casos de morte no país, e deslegitimar o papel da instituição que é proporcionar a segurança para toda a população.
Enquanto vários países correm contra o tempo para garantir a vacina e diminuir os números de mortes em seu território, o presidente volta seus olhares à uma política armamentista.
A prioridade do presidente em eleger as armas em detrimento às vacinas diz muito sobre a valorização da vida humana. Lamentável.