Nos últimos seis anos, a categoria sofreu com sucessivos ataques à legislação trabalhista, conquistas histórias e ao Estado Democrático de Direito. Agora, é hora de colocar o país nos trilhos do desenvolvimento novamente. Com o mote “Brasil sempre democrático: com distribuição de renda, direitos, emprego decente e proteção ao meio ambiente”, os bancários se reúnem na 25ª Conferência Nacional, que começa nesta sexta-feira (04/08), em São Paulo.
Até domingo (06/08), a categoria, exemplo de resistência e consciência política, debate temas importantes sobre a conjuntura do país. Nesta sexta-feira (04/08), após a abertura solene, às 17h, os 636 delegados de todo o Brasil, entre os quais 31 da Bahia e Sergipe, participam da mesa “Reconstrução do Brasil: ações do governo federal”, apresentada pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.
Já no sábado (05/08), pela manhã, os temas são “Conjuntura internacional”, com Moisés Marques, doutor em Política Internacional, e “Regulamentação das plataformas digitais e inteligência artificial”, com o deputado federal do PCdoB Orlando Silva (relator do Projeto de Lei 2630/20, que trata do assunto) e o biólogo Atila Iamarino (comunicador científico).
À tarde, as atenções se voltam para o debate sobre “Reforma tributária: progressiva e distributiva”, com o ex-ministro nos governos anteriores de Lula e de Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini, e a economista Rosângela Vieira dos Santos, técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e estudos Socioeconômicos).
O tema “Transformações no mercado de trabalho e organização do ramo financeiro” encerra os trabalhos do dia e será apresentado pelos economistas do Dieese, Vivian Manchado e Gustavo Machado Cavarzan.
No domingo (06/08), será apresentado o resultado da consulta nacional aos bancários pela economista e técnica do Dieese, Catia Toshie Uehara. Para finalizar o evento, o espaço será dedicado às falas das centrais e correntes políticas que compõem o Comando Nacional dos Bancários e aprovação das resoluções.
Fonte: SBBA