A mesa de negociação sobre metas na Caixa tem sido pouco efetiva. O banco fala em acabar com a gestão de assédio moral, mas não trata o problema na raiz. Pelo contrário. Segue cobrando metas abusivas e sobrecarregando os empregados, que, com a pressão absurda, terminam doentes.
A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) quer avanço efetivo na questão, com resoluções urgentes para os problemas. A cobrança foi feita durante a reunião, dia (17/08). O entendimento é de que a mesa permanente deve ser de construção de propostas para atender as demandas dos bancários. Mas, na prática, a Caixa não usa o espaço para nada.
Outra demanda urgente é a descentralização das áreas de suporte. É preciso reinstituir as estruturas regionais de Gestão de Pessoas (Gipes), extintas em 2021, quando a instituição passava por processo de desmonte. Este seria o primeiro passo para tornar o banco mais humano, uma vez que a Gipes está mais perto da realidade de cada região.
Outras questões
Os empregados ainda têm de lidar constantemente com “incidentes” em sistemas da Caixa. A direção da empresa informou que está fazendo ajustes nas funções de pagamento instantâneo (PIX), Sisag (Automação de Produtos e Serviços), Siopi (Operações Imobiliárias), Siric (Risco de Crédito). Mas, as reclamações dos bancários vão bem além dos cinco sistemas listados.
A CEE também cobrou debate sobre o programa “Minha Trajetória”, que aparentemente manteve aspectos do antigo GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas). Os representantes dos empregados lembraram que não basta mudar o nome. É fundamental alterar a metodologia, para que o programa não seja usado como ferramenta de assédio moral.
Fonte: SBBA