Os bancários vivem no fio da navalha. A pressão por resultado deixa marcas, sobretudo na saúde mental. Para se ter ideia, 57,1% dos afastamentos entre bancários no ano passado foram decorrentes de problemas de cunho psicológico. Há 10 anos, o índice era de 30%, aponta pesquisa da Fenae.
Os bancos não economizam. Pelo contrário. Há casos de a meta mudar, para pior, de um dia para outro. Quem não cumpre sofre com a pressão, assédio e ameaças de demissão que, muitas vezes, é concretizada.
Enquanto os trabalhadores sofrem com a sobrecarga e exaustão, as empresas ampliam o lucro a cada ano. Para se ter ideia, os cinco maiores bancos em operação no país (Bradesco, BB, Itaú, Caixa e Santander), lucraram R$ 106,7 bilhões em 2022. Dinheiro às custas da exploração de bancários e clientes.
Fonte: SBBA