O Santander se aproveita do avanço da digitalização para promover demissões, terceirizações, retirada de direitos e precarização do atendimento e das condições de trabalho, o que torna o banco o mais antissindical do mundo.
As práticas danosas são habituais em todos os países que compõem a rede sindical internacional, que engloba o Brasil, Paraguai, Chile, Uruguai, Argentina e até mesmo a própria Espanha, matriz do banco, de acordo com a representação dos trabalhadores dessas nações.
Para entender a gravidade, só no Brasil, um bancário é responsável pelo atendimento de 1.150 clientes, em média. O Santander também encerrou as atividades de 145 unidades em 12 meses. De março a junho foram 51 agências e 24 PABs. Já na Espanha, mais de 12 mil trabalhadores foram demitidos entre 2017 e 2020.
Por isso, o movimento sindical destaca a importância de os funcionários se interrelacionarem, com troca de experiências e, principalmente, união para lutar contra os desmandos do Santander em todos os países.
Fonte: SBBA