Esta semana marca o início da série de agendas internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com destaque para sua participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, que terá início nesta sexta-feira (1º/12) em Dubai, nos Emirados Árabes. Com a presença de 197 países e mais de 200 líderes internacionais, a COP28 promete ser um marco na busca por soluções eficazes para mitigar os efeitos do aquecimento global.
O foco desta edição da Cúpula é traduzir os compromissos climáticos em ações concretas e progressos tangíveis. Este encontro também ganha importância pela oficialização do primeiro Balanço Global do Acordo de Paris desde sua assinatura em 2015. O relatório de síntese lançado em setembro revelou um “duro retrato” dos atuais esforços globais pelo clima, mas apresentou detalhes sobre como os governos podem e devem agir daqui para frente.
Na COP28, os países têm a tarefa crucial de apresentar um plano de resposta a esse Balanço Global. Com o planeta enfrentando impactos sem precedentes, como incêndios florestais, enchentes catastróficas e ondas de calor extremo, o momento é crucial para a elevação da ambição climática global.
O Brasil assume um papel de destaque nesta conferência. Desde a Cúpula da Terra em 1992, o país tem sido parte ativa das negociações sobre desenvolvimento sustentável. Ao assumir a presidência, Lula enfatizou a intenção do país em liderar os debates sobre meio ambiente e mudanças climáticas e reforçou seus compromissos ao escolher Marina Silva para assumir o Ministério do Meio Ambiente.
Em nota, o governo afirmou também que o país está “comprometido a liderar pelo exemplo, a começar pela apresentação dos resultados positivos na redução do desmatamento na Amazônia, que caiu 49,5% nos dez meses de 2023 na comparação com o mesmo período do ano anterior”. Além disso, o documento diz “o país está focado em alcançar bons resultados na redução das emissões de gases de efeito estuja, ao diminuir o desmatamento, além de já ter a matriz energética com 48% de fontes renováveis.”
Fonte: Vermelho