MESMO COM DIFICULDADES, COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO AVANÇA

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Nos últimos anos, o combate ao trabalho escravo no Brasil tem enfrentado desafios, de janeiro a 21 de novembro deste ano, foram resgatadas 2.847 pessoas submetidas a condições análogas à escravidão. Além disso, 2.064 crianças e adolescentes foram retirados do trabalho infantil, uma prática proibida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Esses resgates são resultados do esforço dos auditores fiscais do trabalho, mas a defasagem no quadro de profissionais tem sido um obstáculo. Atualmente, há 1.917 auditores ativos, enquanto o quadro ideal seria de 3.644, indicando uma necessidade de 1.727 vagas para recomposição. Essa escassez de pessoal impacta negativamente em todas as áreas de atuação.

Com o objetivo de fortalecer a luta contra o trabalho análogo à escravidão, o governo, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, planeja abrir inicialmente 900 vagas para auditores fiscais do trabalho. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o salário inicial para esse cargo é de R$ 21 mil. Essa iniciativa visa não apenas preencher lacunas no quadro de profissionais, mas também impulsionar o avanço nas ações de combate a práticas laborais desumanas.

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