DESCASO COM A SAÚDE E O EMPREGO NO ITAÚ

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O Itaú investe pesado em propaganda bonita, mas mentirosa. Mostra o ambiente de trabalho saudável, com os funcionários bem. No entanto, no dia a dia, o cenário é bem diferente. A pressão por metas, a sobrecarga e as constantes demissões são um verdadeiro terror.

O medo do desemprego resulta em desesperança. Para se ter ideia, entre janeiro e setembro, o Itaú, maior banco privado do país, fechou 1.082 postos de trabalho. A rotina de incertezas adoece centenas de bancários.

Os clientes também sentem os reflexos da gestão perversa. Além de desligar e precarizar o atendimento, o banco, que em nove meses de 2023 lucrou R$ 26,217 bilhões, fechou 180 agências físicas, reduzindo a rede de serviços.

O movimento sindical ampliou a pressão por um ambiente de trabalho saudável, o que inclui o fim das demissões, e melhores condições de atendimento à população. Não dá para aceitar que o maior banco do país fuja da responsabilidade. Já passou da hora de o Itaú ter compromisso social com o Brasil.

Descaso com a saúde – Os bancos em atividade no país não se preocupam nada com a saúde dos trabalhadores. O Itaú não foge à regra. Pesquisa feita neste ano com os bancários revelou que 68% têm preocupação constante com o trabalho e 61% sofrem com cansaço e fadiga. A desmotivação atinge 52% e 46% têm crises de ansiedade/pânico.

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