RECONSTRUÇÃO. BRASIL RESISTE À EXTREMA DIREITA

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Em meio a uma tempestade política que assolou o Brasil nos últimos anos, a ascensão da extrema direita liderada por Jair Bolsonaro deixou marcas profundas na sociedade brasileira. No entanto, o ano de 2023 emerge como um capítulo de reconstrução e resistência.

Após enfrentar graves ataques aos direitos da classe trabalhadora, incluindo reformas trabalhistas e previdências regressivas, o país testemunhou a eleição de Lula. Mesmo com Bolsonaro utilizando de recursos públicos para garantir a reeleição, a vitória da democracia representa a volta de uma agenda mais progressiva.

O terceiro governo Lula surge como uma promessa de reconstrução, que tem como destaque a necessidade de recuperar o tempo perdido. No entanto, a batalha se estende ao Congresso, onde interesses conservadores e alinhados ao grande capital persistem. A resistência à agenda neocolonial e ultraliberal é vital para reverter o caos instaurado nos anos anteriores.

O programa de reconstrução de Lula enfatiza a importância do Estado como um agente pleno na salvaguarda do país em crise. A redução substancial da taxa de juros e a retomada do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) são pontos-chave para impulsionar a reindustrialização e fortalecer a economia.

O Brasil, aos trancos e barrancos, busca trilhar um novo caminho, deixando para trás a destruição promovida pela extrema direita. A reconstrução em 2023 é um desafio que exige não apenas mudanças políticas, mas também a mobilização e pressão contínua por parte da sociedade em prol de um futuro mais justo e sustentável.

Fonte: SBBA.

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