Os territórios quilombolas, terras ocupadas por remanescentes, são responsáveis pela preservação do país. Entre 1985 e 2022, as áreas só tiveram perda de 4,7% de vegetação, o que corresponde a 240 mil hectares desmatadas.
De acordo com a rede MapBiomas, os territórios quilombolas titulados ou em processo de titulação ocupam 3,8 milhões, equivalente a 0,5% do território nacional. Também apresentam 3,4 Mha de vegetação nativa.
Entre os biomas com maior perda está a caatinga com 72,6 mil hectares. Por outro lado, a Mata Atlântica nos territórios quilombolas recuperaram 7,8 mil hectares de vegetação ativa nas últimas décadas, mesmo sob constante ameaça.
No total, são 494 áreas deste tipo, sendo 181 territórios quilombolas na localizados Amazônia, 136 na Mata Atlântica, 94 na Caatinga, 63 no Cerrado e 20 no Pampa. A maior área é a do Amazônia com 2,5 milhões de hectares.
Fonte: SBBA