O ritmo e intensidade de trabalho são motivadores para a maior incidência das LER/Dorts que, em geral, afetam os membros superiores e estão relacionadas à organização do trabalho.
As exigências de maior produtividade, impostas aos trabalhadores, a partir das transformações no mundo do trabalho pioram o cenário. Isto é visível no setor financeiro. Apesar do avanço da tecnologia, diminuindo os trabalhos repetitivos, as LER/Dorts ainda estão presentes no ambiente de trabalho.
Segundo a médica do trabalho do CESAT (Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador) Suerda Fortaleza de Souza, mesmo com todo o conhecimento reunido sobre as doenças, as empresas não adotam formas efetivas de prevenção para evitar novos adoecimento nem mesmo evitar o agravamento daqueles adoecidos. “Pelo contrário. O que tem se consolidado é a negação dos riscos e o pouco caso com os adoecidos”.
Fonte: SBBA