MESA DE SAÚDE DEBATE A CLÁUSULA 61 DA CCT

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O Comando Nacional dos Bancários e o Coletivo de Saúde se reuniram com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na manhã de ontem (14/3), em São Paulo, para dar continuidade aos debates da mesa bipartite sobre Saúde. O encontro discutiu a dengue, covid-19 e a cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata do combate ao assédio moral.

Logo no início da reunião, o Comando falou da preocupação com o aumento dos casos de dengue e covid-19 na categoria. Os dirigentes sindicais falaram sobre a realidade em suas bases, alertando para a necessidade de divulgação dos protocolos de prevenção e de ação em casos de sintomas. Também denunciaram casos de trabalhadores atuando com Covid-19 e cobraram controle dos ambientes de trabalho, para mantê-los saudáveis, a fim de evitar a proliferação das doenças.

Os bancos se comprometeram a se reunir para estudar métodos de prevenção comum, até que existam vacinas disponíveis para a venda.

O encontro seguiu com o debate sobre a cláusula 61 da CCT, que trata de assédio moral e discriminação nas relações de trabalho. O Coletivo de Saúde apresentou uma proposta de ajustes na cláusula, entre eles a mudança do nome para “Mecanismos de enfrentamento ao assédio e discriminação nas relações de trabalho” e a alteração da lógica de obrigatoriedade, para que ela não seja facultativa e todos os bancos sejam obrigados a cumpri-la.

A representação dos bancários cobrou também a adoção de protocolos e canais de atendimento exclusivos para as denúncias de assédio, com pessoal treinado para o acolhimento às vítimas. Outra reivindicação é a transparência no processo, com regras para recebimento e apuração das denúncias, além de prazo para a resolução do caso.

O movimento sindical reivindica também a realização de campanha de formação composta de dois cursos obrigatórios, para funcionários e para gestores, e a capacitação específica em combate ao assédio moral, sexual e discriminação nas relações dos locais de trabalho a todos os membros da CIPA, com participação dos sindicatos.

Os bancos disseram que vão levar o documento para avaliação e se comprometem a trazer as respostas na próxima reunião, marcada para 11 de abril. No encontro, a Fenaban também garantiu apresentar um fluxo de acolhimento para os trabalhadores que adoecem, antiga reivindicação do movimento sindical.

Fonte: Feebbase

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