A celebração do Dia do Trabalhador de 2024 coincidiu com o momento de maior alcance do trabalho formal no Brasil. Em março, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o País teve saldo de 244,3 mil novos empregos com carteira assinada, totalizando 46,24 milhões de brasileiros contratados via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
É o maior estoque da série histórica, que mostra a diferença entre admissões e demissões a cada mês. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, que divulgou os novos números do Caged na terça-feira (30), os 15 meses de governo Lula já acumulam quase 2,2 milhões de empregos com carteira assinada.
O índice de março representa um avanço em relação ao mês anterior. Ao final de fevereiro, havia 45,99 milhões de trabalhadores formais, após uma alta de 306,7 mil trabalhadores ao longo do mês. O desempenho de dois meses atrás também foi recorde.
Tudo indica que o segundo ano do governo Lula será ainda melhor que o primeiro, quando o Brasil teve um saldo de 1,48 milhão de empregos formais. A diferença entre os resultados dos três primeiros meses de cada é expressiva: foram 536,9 mil postos gerados no primeiro trimestre de 2023 e 719,03 mil no primeiro trimestre de 2024 – um salto de 33%.
Em pronunciamento à Nação no dia 30, véspera do Dia do Trabalhador, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ressaltou o bom momento no mercado de trabalho. “Este 1º de Maio é também um dia de festa – dia de comemorar a geração recorde de empregos com carteira assinada”, disse Marinho.
Com exceção da agropecuária, todos os setores tiveram mais empregos com carteira assinada em março. O melhor desempenho foi o de serviços, com 148,7 mil novas vagas com carteira assinada. Na sequência, aparecem o comércio (37,5 mil) e a indústria (35,8 mil)
Entre as regiões, as que mais geraram postos formais de trabalho foram o Sudeste (148,3 mil) e o Sul (42,2 mil). O saldo foi menor no Norte, mas ainda assim positivo (9,6 mil).
Fonte: Vermelho