GOVERNO FEDERAL RECONHECE CALAMIDADE PÚBLICA EM 336 MUNICÍPIOS DO RS

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O Governo Federal reconheceu calamidade pública em 336 municípios do Rio Grande do Sul devido às chuvas intensas que causaram destruição em grande parte do estado. O anúncio foi feito pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União.

Anteriormente, o governo já havia reconhecido o estado de calamidade pública em 265 municípios do Rio Grande do Sul, mas o número de cidades afetadas continuou aumentando, levando à ampliação para 336 municípios. Esse reconhecimento possibilita maior agilidade nas ações de socorro e reconstrução por parte do governo.

O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), já havia declarado o estado de calamidade pública devido às chuvas e temporais que causaram inundações em diversas áreas. Segundo boletim da Defesa Civil estadual, divulgado no domingo (5), o número de vítimas fatais já chegou a 78. Há ainda 105 pessoas desaparecidas e 175 feridas devido aos desastres.

Com a ampliação do reconhecimento de calamidade pública, o estado tem acesso a mais recursos federais e pode acelerar processos para aquisição de bens e serviços para socorrer a população atingida. A medida também permite adotar ações emergenciais sem a necessidade de licitação, agilizando a resposta aos desastres.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), destacou a gravidade da situação e pediu mais recursos ao governo federal para atender a população. Ele afirmou que 70% da capital está sem água, com os caminhões-pipa quase sem combustível. “Temos que nos concentrar em salvar vidas e depois em reconstruir vidas”, disse Melo.

Lula acompanha situação de perto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou o estado para avaliar os danos causados pelas enchentes. Sua presença reforçou a necessidade de mobilização e apoio federal para as regiões mais atingidas. O prefeito de Porto Alegre ressaltou que muitos hospitais tiveram que ser fechados ou parcialmente evacuados devido ao alagamento.

Fonte: DCM

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