A Plenária dos Bancários da Bahia e Sergipe, realizada ontem (24), aconteceu no mesmo dia em que o país completa a triste marca de 300 mil vidas perdidas pelo coronavírus. Todos os participantes lamentaram o índice, que também causou a morte de Haroldo Lima, histórico dirigente do PCdoB, o que motiva ainda mais a luta em defesa da vida e urgência pelas vacinas.
Os bancários são classificados como categoria essencial para prestação dos serviços, porém não têm prioridade para a vacinação. O assunto já tem sido tratado com a Fenaban, quando foi solicitado pelo Comando Nacional dos Bancários uma reunião com o Ministério da Saúde para que inclua a categoria como prioridade, por não parar durante a crise de saúde.
Também foi lembrado as pautas de reivindicações nas negociações, como o fim das demissões, redução das metas e do horário de funcionamento, além do reforço das medidas de segurança, como a utilização de máscaras, e higienização das agências. Os presentes também denunciaram gestores que ignoram os protocolos e expõem trabalhadores.
A exigência por vacinas não é somente dos bancários, mas também de outras categorias que estão trabalhando na frente na pandemia. A prioridade tem que ser dada por uma questão epidemiológica, já que tais trabalhadores prestam serviços ao público, onde o risco de disseminação do vírus é grande.
O Movimento Sindical não tem parado em atender a categoria, trabalhando exaustivamente todos os dias para defender os trabalhadores que precisam de respostas. E para alertar a sociedade para a urgência de vacinas, tem realizado ações, como colagem de cartazes, publicação de outdoor, além de manifestação nas redes sociais, exigindo imunizantes para salvar vidas. (SBBA)