Desde sempre, os bancos têm mostrado que não se importam com os trabalhadores. Pressão, metas abusivas, assédio moral, fechamento de postos de trabalho e demissões são frequentes. Só no primeiro trimestre de 2024 o Itaú cortou 211 postos de trabalho na base da Bahia e Sergipe e seis agências, extinguiu 3.561 empregos e 180 agências em todo o país nos últimos 12 meses.
Recentemente, uma colega do banco Itaú foi demitida, apesar de estar recebendo auxílio psicológico e psiquiátrico. Durante os exames periódicos, ela informou ao banco sobre sua condição de saúde. Após a demissão, ela procurou o sindicato, que prontamente prestou todo o apoio necessário. Com os relatórios médicos da bancária em mãos, o sindicato emitiu uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e orientou a colega a apresentar toda a documentação ao médico da empresa. No exame demissional, a colega foi declarada inapta, resultando no cancelamento da demissão.
É impressionante a forma desrespeitosa com que o Itaú trata seus trabalhadores, utilizando programas como o “Fique Ok” como armadilha para demissões. É vergonhoso como um banco que lucrou R$ 9,771 bilhões no primeiro trimestre de 2023 pode agir de maneira tão insensível e desumana com seus funcionários.
O sindicato permanece vigilante e atuante na defesa dos direitos dos bancários, reafirmando seu compromisso com a categoria. Sempre que precisar de auxílio, procure o sindicato, não fique sozinho.