Ato pela CPI da Pandemia reúne 14 partidos e dezenas de lideranças

O evento também promoveu um desagravo a Felipe Neto. Perseguido por criticar Jair Bolsonaro, o influenciador digital criou o projeto Cala a boca já morreu, que dará amparo legal a perseguidos por críticas ao atual governo.

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O VII Ato do movimento Direitos Já! – Fórum pela Democracia reuniu membros de 14 partidos de um amplo espectro político. Também estiveram presentes artistas, religiosos e profissionais de saúde, entre eles o médico e ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. O objetivo foi pedir a instalação imediata da CPI da Pandemia. Quem quiser pode se unir aos participantes e assinar o manifesto pela CPI, para investigar crimes e omissões do governo no combate à Covid-19.

Realizado na sexta-feira (26), o ato contou ainda com o comunicador digital Felipe Neto, que recebeu manifestações de solidariedade após ser vítima de perseguição por criticar Jair Bolsonaro.

Em sua fala no início da live, Mandetta enfatizou a urgência da CPI e disse que durante sua gestão à frente do Ministério da Saúde, no início da pandemia, fez uma escolha.  “Entre a vida e a morte, optei pela vida; entre a ciência e o charlatanismo, fiquei com a ciência”, afirmou. Outros profissionais de saúde presentes foram Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Gulnar Silva, da Frente pela Vida, e Cláudio Lottemberg, presidente do Conselho Albert Einstein.

Autor do pedido de CPI da Pandemia no Senado, o líder da Oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que tem se empenhado pela instalação da comissão. Já existem 33 assinaturas favoráveis à instalação, o que é número suficiente para que a Presidência da Casa dê início aos trabalhos. Vale citar que três senadores faleceram de Covid: Major Olímpio (PSL-SP), Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e José Maranhão (MDB-PB).

Já um dos autores do pedido de CPI na Câmara dos Deputados, deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), vice-presidente nacional do PSL, fez uma manifestação inflamada ao falar do número de mortos. “O presidente nunca quis montar um gabinete de crise. Ele se alimenta de ódio e do caos”.

Participaram do ato e apoiam a CPI os partidos PSOL, PCdoB, PT, PDT, PSB, PV, PSDB, Rede Sustentabilidade, Podemos, Cidadania, MDB, PSD, DEM e PSL.

Fonte: Portal Vermelho

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