Os bancários lutam contra a política perversa dos bancos, que impõe um ambiente laboral de disputas, metas abusivas, assédios moral e sexual, além do medo de demissão. Além do reajuste das perdas do período mais aumento real de 5%, PLR maior e ampliação de direitos, a mobilização da categoria na campanha salarial tem como objetivo melhores condições de trabalho.
Os empregados dão duro e o resultado é visível na lucratividade exorbitante do setor. Mas, falta investimento para um ambiente mais saudável. Mesmo com lucro de R$ 29,2 bilhões de janeiro a março de 2024, no BB, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander, os funcionários sentem na pele o peso da cobrança. Como consequência, o adoecimento aumenta.
Através da resposta de 46.824 bancários de todo o país, a consulta nacional apontou medidas necessárias para obter um ambiente ético, cooperativo e respeitoso nos bancos. A definição das metas levando em consideração porte, região, perfil de clientes e número de empregados na unidade foi sinalizada por 51% dos que responderam.
Para 46%, as metas deveriam ser readequadas em caso de redução do quadro de pessoal. Enquanto que 38% consideram que a maior participação dos bancários na definição das metas e dos mecanismos de sua aferição seria uma das principais medidas a serem adotadas.
Fonte: SBBA